sábado, 11 de julho de 2009

CONHECENDO OUTRO POVO

Equipe de Criação[1]

Proposta da atividade: exercício de autoria a partir de pesquisa de campo.


No dia nove de junho as turmas das 6ª séries foram conhecer a aldeia Tapé Mirim, localizada no Morro dos Cavalos, em Palhoça (SC). Fomos a esta viagem de estudos para refletir e entender a realidade social e cultural deste povo.



Chegando na aldeia o professor guarani Adão nos recebeu, e levou uma parte da turma para uma das salas de aula. Na aldeia há três salas que formam uma escola, elas foram criadas em 1995, e o legal delas é que seus formatos são parecidos com ocas, pois são casas de formas arredondadas. São 22 alunos no total, e o nome da escola é Itaty. Eles falam guarani, português e espanhol.

O povo guarani tem muitos problemas, e um deles é para conseguir alimentos, pois na aldeia ninguém tem emprego (bom, eles vendem artesanato, mas isso não sustenta), e o salário é só dos professores e mesmo assim é baixíssimo. Ele também nos contou que a BR os incomoda muito, pois eles moram “na beira da estrada”.


O que é muito forte na aldeia é a religião, que ainda não se misturou e a língua oficial também, mas a medicina e a alimentação foram sendo alteradas.

Na aldeia ainda há uma discussão: querem que as pessoas (os guarani) não fiquem no Centro de Florianópolis vendendo artesanato, mas eles afirmam que é necessário para se sustentar. Por outro lado, isso expõe muito as crianças da tribo, do ponto de vista dos guarani. Eles também não tem terra boa e reclamam que não tem nada para plantar como milho e aipim. Na aldeia vivem 14 famílias e 30 crianças, eles tem atendimento médico uma vez por semana, da FUNASA. O ensino vai de 1ª a 7ª série.

Com esta pesquisa de campo pude compreender as dificuldades e problemas que os guarani passam, e ver como é bom conviver com outros POVOS.



[1] Sofia C. Aseff

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